Garotinho admite disputar eleição de governador e fala em indefinição de Castro Ex-governador fala pela primeira vez que poderá disputar o Palácio Guanabara
Polícia
Publicado em 29/10/2021

"Estou elegível, falta pagar uma multa e vou disputar a eleição. Fizeram uma covardia comigo na última eleição. Fui tirado da disputa por um crime de calúnia transitado em julgado”. As declarações são do ex-governador Anthony Garotinho (sem partido), em entrevista ao site carioca  Diário do Rio, quando admitiu pela primeira vez que poderá inclusive disputar o Palácio Guanabara contra o governador do Estado, Cláudio Castro. Ele ainda comenta de que forma tem se posicionado no governo do seu filho, o prefeito Wladimir Garotinho, além de enfatizar que vive atualmente de publicidade, já que ele mesmo acabou com a aposentadoria de governador.

Prestes a ingressar no União Brasil, novo partido que resulta da fusão entre o PSL e o DEM, as relações entre Garotinho e Castro, porém, não são sólidas, em razão da indefinição e ausência de reciprocidade do atual governador.  “A indecisão de Cláudio Castro em definir com a direção nacional o espaço para o União Brasil tem aumentado a pressão para minha candidatura a governador. Gostaria muito de ser mais próximo dele. Cláudio é um bom menino, mas tem se cercado de pessoas complicadas. Além disso, a máquina pública é burocrática, ele toma decisões, mas elas não viram realidade. Estamos namorando, mas parece que ele não quer casar”, disse Garotinho na entrevista.

 

O ex-governador aposta no legado deixado pelos seu governo e o de Rosinha quando foram governadores. “Segundo pesquisas que vi recentemente tenho entre 15% e 17% dos votos do estado, e, o que considero mais importante, em torno de 1 milhão de votos consolidados, fruto do trabalho que fizemos, principalmente para os mais pobres. Além disso tenho companheiros em todos os municípios do estado. É um grupo forte”, enfatizou.

 

Por fim, Garotinho falou de sua vida e de sua participação no governo de Wladimir. “Estou estou trabalhando na minha profissão como radialista, mas não estou afastado da política. Este ano completo 45 anos de rádio. Vivo de publicidade. Pouca gente sabe, mas eu acabei com a aposentadoria de governador e não recebo nada, nem Rosinha. Quanto a meu filho só dou conselhos quando ele pede. Ele precisa criar sua própria forma de governar, mantendo os princípios trabalhistas, nacionalistas e cristãos, que são a base de nossa formação política”, concluiu. 

 
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