Castro viaja hoje para Brasília para falar sobre a nova variante do coronavírus
Politica
Publicado em 30/11/2021

As autoridades do Rio começam a se preparar para enfrentar uma eventual chegada da variante Ômicron do coronavírus. A Secretaria estadual de Saúde (SES) anunciou ontem que fará o sequenciamento genômico de amostras de pessoas vindas de outros países que apresentarem sintomas de Covid-19. Já a prefeitura estuda uma medida para que hotéis exijam o “passaporte da vacina” de todos os hóspedes. O governador Cláudio Castro viaja hoje para discutir o assunto com autoridades de Brasília.(leia mais abaixo)

 

Até agora, nenhum caso suspeito da nova cepa foi identificado no Rio. Segundo o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, todos os municípios fluminenses receberiam ontem a orientação de monitorar viajantes que venham a procurar atendimento na rede de saúde com sintomas de Covid-19. Se algum paciente com esse perfil for identificado, ele terá sua amostra colhida e enviada para a Rede Corona-Ômica, estudo responsável pela maior parte das análises de sequenciamento genético do SARS-Cov-2 no Rio.(leia mais abaixo)

 

 

— A nossa busca acontecerá pela rede de saúde. Qualquer pessoa com sintomas que tenha vindo de fora será testada — diz Chieppe: — O Ministério da Saúde já definiu os voos impossibilitados de vir para o Brasil. No Rio, faremos o monitoramento genético.

 

O secretário diz ainda que aguarda mais dados sobre a Ômicron para traçar projeções para o seu possível impacto no panorama epidemiológico do Rio:(leia mais abaixo)

 

— Ainda há muitas incertezas sobre essa nova variante. Não sabemos se ela tem capacidade de se disseminar num país com a taxa de vacinação tão alta como a do Brasil. O que sabemos é que no estado ainda não vimos nada de diferente em relação à Covid-19. Os indicadores estão muito tranquilos; a taxa de ocupação dos hospitais está em 7%.(leia mais abaixo)

 

Ao analisar os números da pandemia na capital, o comitê científico da prefeitura deu o aval para a realização do revéillon.(leia mais abaixo)

 

— O ideal seria ter a exigência para o comprovante vacinal no desembarque no país. Mas o governo federal não implementou essa medida ainda — diz infectologista Alberto Chebabo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro do comitê.

 

Uma nova reunião do comitê está marcada para o dia 20 de dezembro, quando vão discutir o cenário epidemiológico a poucos da virada do ano. A data pode ser antecipada caso a situação mude.(leia mais abaixo)

 

Eduardo Paes foi ontem às redes sociais para dizer que o planejamento das festas está mantido, mas os números da pandemia é que vão ditar os rumos dos eventos. Ele fez ainda um apelo à população para que não deixe de se vacinar. Todos acima de 12 anos já deveriam ter completado o esquema vacinal na capital, e quem tem 59 anos já pode tomar a terceira dose esta semana. No entanto, aqueles que receberam a dose única da Janssen há mais de cinco meses tiveram dificuldades ontem para receber o reforço com a Pfizer porque muitos postos não sabiam da orientação da Secretaria municipal de Saúde. O órgão informou que o problema de comunicação já foi solucionado. Já Cláudio Castro disse que está conversando com os prefeitos fluminenses sobre o revéillon para tomar uma decisão em conjunto com os municípios.

 

— Não é hora de falar de carnaval. A hora é de olhar para o réveillon. Na fotografia de hoje, não há desespero (para evitar a festa). Vou a Brasília para entender o que eles estão pensando. O Rio é a porta de entrada para o país. O meu estado é primeiro a ser impactado por qualquer nova cepa. Temos que estar bem preparado para isso — destacou.(leia mais abaixo)

 

Com a ameaça da variante da África, que já chegou a cinco continentes, o Estado do Rio decidiu manter o uso de máscaras em locais fechados:(leia mais abaixo)

 

— Estamos olhando para a cepa, que preocupa, e por hora não há sinalizações dos técnicos para debater novas flexibilizações.

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