São João da Barra mantém baixo índice de infestação pelo mosquito Aedes aegypti. A constatação veio por meio do Levantamento de Índice Rápido de Infestação (LIRAa), que apontou classificação 0,8. Realizado entre os dias 2 e 8 de janeiro pelo Núcleo de Controle de Zoonoses (NCZ) do município, o trabalho tem supervisão da Secretaria de Estado de Saúde. Entre 0,5 e 0,9 o índice é considerado baixo, avançando para médio entre 1.0 e 3,9. Acima de 4,0 o risco passa a ser considerado alto. Na aferição anterior, entre 2 e 8 de novembro de 2022, São João da Barra também apresentava índice baixo, de 0,5.
De acordo com o diretor NCZ Marcos Machado, a atenção relacionada à proliferação do mosquito causador de doenças como dengue, zika vírus e chikungunya é permanente no município e a importância do resultado do LIRAa se torna ainda mais significativo por ser em um período chuvoso.
“De forma regular, durante o ano, mantemos 70 agentes de combate às endemias percorrendo todo município. No verão, quando as chuvas propiciam o aumento do surgimento de focos, o trabalho é intensificado com a realização de mutirões, que permitem também o acesso a imóveis que estão fechados na baixa temporada. O primeiro, de um total de seis, aconteceu nesta sexta, 13, com 1.308 imóveis visitados”, explica o diretor, reforçando a necessidade das pessoas, principalmente nesse período chuvoso, manter atenção relacionada ao acúmulo de água em quintais.
A utilização do carro fumacê, que atua nos seis distritos do muicípio ao amanhecer e ao anoitecer é, de acordo com o diretor, outro reforço na luta contra o Aedes aegypti. “São dois veículos atuando de acordo com a demanda da população e em locais onde a proliferação é frequente, como áreas próximas a cursos d'água ou áreas alagadas, que são habitats naturais destes animais”.
Dados do Setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde mostram que nesse ano de 2023 foi registrado apenas um caso de dengue. Em todo o ano de 2022 foram 14 de dengue e 3 de chikungunya.